Amor de CaixinhA

Pois é... amor de caixinha! Essa expressão surgiu durante uma briga... então fiquei pensando nisso: Amor de Caixinha! O que é um amor de caixinha? Precisava explicar... funciona de duas maneiras ( e é o que ocorre hoje em dia). As alternativas são as seguintes: a primeira funciona como aqueles pudins instantâneos ou qualquer coisa que fique rápida em poucos minutos. Simplesmente você escolhe o que quer, o sabor, a cor, bate tudo e rapidinho tem ali seu amor instantâneo e da mesma maneira que vem.. vai. Acaba velozmente.. quase imperceptível! É o que acontece hoje em dia, as pessoas se apaixonam e desapaixonam com uma velocidade IM-PRES-SI-O-NAN-TE! Vamos a segunda opção... A segunda é aquele amor que não se externa.. coloca na caixa e deixa lá! É um amor pra se ter na caixa! Uns deixam por falta de coragem, hombridade, porque as vezes realmente não vale a pena, se bem que quando não vale a pena é melhor nem guardar! E vários outros motivos... que a razão desconhece.. porque o pobre coração se pudesse ter opinião não deixaria isso acontecer!

Só ter amor não resolve... não resolve deixá-lo lá na caixinha como se fosse algo que não pudesse sobreviver fora dela...existe amor após caixinha..

Boa intenção?! Boa intenção não resolve! Como diz um ditado: "De boas intenções o inferno está cheio!"

Por isso que o mundo não vai pra frente! Todos se enchem de boa intenção... Mas cadê a ação e a demonstração!? tem um estoque de caixinhas...! Deixam lá guardadinho... Se existe ?! existe mas na caixinha .. Não deixam o amor morar no coração.. depois da caixa ele deve ir pro lixo e o que toma seu lugar é um grande vazio..

Atitudes valem mais que palavras ...

Como diz Renato Russo em uma música da Legião Urbana: " só nos restou do amor a falta que ficou"!

Ainda acredito que existem pessoas que dão valor ao amor... amor a tudo de maneira adequada e sadia...

Esse foi o inicio de tudo... “De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele (EU) estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.”
Fernando Sabino, em “O encontro marcado”.

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